Jaguar

Panthera onca

 

 

 

 

 

 

 

Actualmente gravemente ameaçado de extinção, o jaguar é o maior felídeo do continente americano. Embora de aspecto semelhante ao dos leopardos da Ásia e África, o seu comportamento e necessidades ecológicas tornam-no o equivalente do Novo Mundo do tigre.

Tem a capacidade de rugir, exclusiva dos grandes felídeos, mas geralmente produz sons menos impressionantes, chegando os machos a emitir uma espécie de miado de chamamento durante a época de acasalamento.

A cabeça grande e fortes caninos demonstram a sua adaptação a uma alimentação que o obriga a mastigar frequentemente material ósseo e a quebrar carapaças de tartarugas. Estudos revelaram mais de 85 espécies diferentes na sua dieta, desde macacos, aves, sapos e rãs, peixe e pequenos roedores, entre outras.

Geralmente o jaguar embosca a sua presa, preferindo, por esse motivo, habitats pantanosos ou floresta densa, onde se pode esconder facilmente. São igualmente excelentes nadadores.

Os jaguares são animais solitários, apenas se encontrando durante a a época de acasalamento. As fêmeas dão à luz no máximo 4 crias, em média com cerca de 700 g cada uma. Geralmente apenas uma ou duas dessas crias atinge a idade adulta. A maturidade sexual é atingida com cerca de 2-3 anos nas fêmeas e 3-4 anos nos machos.

O território de um jaguar pode entre 25 e 150 Km2, dependendo da abundância e diversidade das presas.

Os jaguares negros, durante muitos anos considerados uma espécie distinta da dos seus primos malhados, são actualmente reconhecidos como uma variedade melânica da mesma espécie, ou seja, apenas apresentam uma quantidade superior de melanina na sua pelagem, o que lhes confere a tonalidade escura ou mesmo negra. 

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