Subfilo Sphenophytina

Outrora abundantes, como as licofitinas, actualmente apenas o género herbáceo Equissetum (cavalinha) sobrevive neste subfilo, com cerca de 15 espécies.  

Há cerca de 300 M.a. esta divisão teve a sua diversidade máxima, apresentando árvores com 18 metros de altura e troncos com mais de 45 cm de espessura.

A cavalinha deve ser a planta vascular mais antiga sobrevivente na Terra pois é muito semelhante a uma planta fóssil do Devónico.

Estas plantas vivem em zonas pantanosas, com caules articulados e rugosos, crescendo a partir de um rizoma perene.

A cavalinha apresenta folhas pequenas, pontiagudas e verticiladas nos nós de um caule sulcado, oco e com estomas (é uma estrutura fotossintética devido ao reduzido tamanho das folhas). Estas folhas são, apesar do tamanho, megáfilos reduzidos.

As paredes celulares da epiderme do caule são extremamente resistentes devido a conterem sílica, impedindo a herbivoria.

A cavalinha é uma planta isospórica e os esporângios formam-se em grupos na margem de estruturas designadas esporangióforos, que por sua vez se reúnem em estróbilos na extremidade do caule.

Estruturas reprodutoras da cavalinha Esporo de Equissetum com elatérios

Quando os esporos estão maduros o esporângio rompe e o vento dispersa-os, com a ajuda dos elatérios (pequenas expansões do tegumento que funcionam como asas).

Os gametófitos são fotossintéticos e independentes, podendo ser monóicos ou dióicos,  primeiro que os anterídeos, o que propicia a fecundação cruzada.

A fecundação é dependente da água pois os anterozóides são multiflagelados.                   TOPO 

                                                                                                                                                                           

Temas relacionados:

Ciclos de vida em plantas   Reino Plantae   Filo Bryophyta   Filo Tracheophyta   Subfilo Lycophytina   Subfilo Pterophytina

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